As belas X A Fera

Chefe Druku não tinha palavras para descrever a alegria de sua tribo em receber as meninas depois de 8 anos de ausência na ilha de Tavarua. Porém o que foi um conto de fada para o xerife local aos meus olhos encaixava melhor com a uma versão de “As belas X A Fera”.  Soma-se ainda ao script um replay de um erro da ASP cometido em 2012, conseguindo atrapalhar nossas musas a brilharem fora dos biquínis.

Druku

Chefe Druku comemorando a chegada do surf feminino a Tavarua,. Foto: Bielmann

O primeiro dia o mar realmente estava mexido e difícil de surfar, até aí ok, as meninas fizeram o que profissionais fazem e duelaram com as condições dignamente.

No 2º dia o filme começou a ficar esquisito. Durante as entrevistas na mesa redonda da ASP começam a aparecer figuras um pouco atípicas em uma transmissão de surfe feminino. Laird Hamilton e Shane Dorian!!Ou seja, o mar iria subir! Mulheres lindas, numa ilha paradisíaca, água cristalina, bancada de coral e uma esquerda com tubos enormes abrindo. Pronto, nem Tarantino poderia ter um roteiro melhor para mostrar o tão falado “alto nível e go for it” do novo surfe feminino da ASP.

Stephanie Gilmore 2nd place Fiji Women's Pro 2014 - ASP / Steve Robertson

Stephanie Gilmore 2nd place Fiji Women’s Pro 2014 – ASP / Steve Robertson

Dali em diante o conto de fadas passou do suspense para novela mexicana! E repetida! A ASP errou de novo. Depois de errar ao não colocar o masculino para surfar o swell do século em Cloudbreak em 2012, novamente não colocaram suas atletas para surfar em ondas de 10 pés perfeitas (vide fotos do free surfe). Tyler Wright surfou e depois em entrevista disse que foi alucinante! Como gostaria de ver essas imagens! Mas não, ASP preferiu colocar as baterias para rolar em Restaurant’s pequeno com muito vento. Ai já viu né, show de batidas e rasgadas e poucos highscores em um evento famoso pelas notas altas nos perfeitos tubos da bancada em frente ao famoso resort. Ok, ok, calma gente, elas não surfavam ali fazia muito tempo, hoje em dia são lindas e sexy, vamos dar mais uma chance a elas. Amanhã o mar baixaria e aí sim as condições seriam perfeitas para elas entubarem profundo.

E não é que aconteceu isso mesmo? O mar baixou e no 3º dia de campeonato vimos ondas de 6 a 8 pés dobrando na bancada de Cloudbreak. Só ficar vendo aquelas ondas quebrando sozinhas valia a pena assistir a transmissão. Pronto, round 4 na água. Destaque desse round foi Sally Fitzgibbon X Tyler Wright. Um esboço do que poderia ser uma boa bateria se alguma delas tivessem saído de algum tubo. Pelo menos se jogaram em algumas boas. Já nas quartas de final o mar melhorou mais ainda e a única bateria digna de nota foi quando Stephanie Gilmore e Bianca Buitendag surfaram lindas paredes verdes lisas e deram grandes rasgadas. De novo, zero tubos surfados no round. Aqui cabe uma observação, a havaiana campeã mundial e fera nas bancadas de coral Carrissa Moore perdeu para Dimity Stoyle em uma bateria com placar de 6.83 x 6.70. Nem preciso dizer que não teve tubo.

Da semifinal em diante pareceu  que finalmente elas acordaram um pouco. Stephanie Gilmore passou por Dimity que já estava emocionada com seu melhor resultado da vida ali e somou um humilhante 5.33 no total. Na segunda semi final destaco a performance de Malia Manuel. Essa menina arrebentou o campeonato todo sendo a que mais vezes botou para dentro dos tubos e radicalizou nas manobras, machucando o pulso e mesmo assim não perdendo a vontade de elevar o nível da performance das meninas como um todo. Porém esse go for it não foi suficiente para bater o clímax do dia quando Sally Fitzgibbons surfou o único tubo do evento e usando de sua experiência avançou, não antes de quebrar sua prancha em uma vaca monstra no inside. A final foi uma bateria conservadora mas com bons momentos ambas botando para dentro mas sem êxito.  Sendo assim, qual o nome do filme? A vitória de um tubo só. The end.

Fiji Pro Surfing

Sally Fitzgibbons vencedora da etapa de Fiji, dropando uma bomba. Foto: Robertson/ASP

 

 

Surf nas Olimpiadas

O surf nos Jogos Olímpicos é um sonho de muitos que eu não compartilho. Penso que para alcançarmos este patamar, temos que amadurecer muito.

Não temos uma FIFA, FIBA ou Federação Internacional de Voleibol, para termos uma regulamentação mundial do nosso esporte. A ISA, responsável por nossa regulamentação e filiada ao Comitê Olímpico Internacional, não tem força política e representatividade para tornar isso uma realidade mundial em pouco tempo.

Quantos países têm uma organização razoável, circuitos bem estruturados e entidades fortes? Sei que muitos vão dizer que em outros esportes muitos países também não têm essa estrutura, mas a diferença está nas regras do esporte, que são as mesmas para todos. No surf temos vários tipos de competições e regras, que se ajustam graças ao modelo seguido pela ASP, uma liga com fins lucrativos, que objetiva a evolução do seu trabalho e não a regulamentação do esporte a nível mundial.

Equipe Brasileira nos Jogos da ISA fonte: internet

Equipe Brasileira nos Jogos da ISA fonte: internet

Acredito que o surf pode se encaixar melhor em jogos radicais, como X GAMES, onde os esportes estão em níveis de evolução iguais ao nosso. Ainda, todos esses esportes têm similaridades do uso de pranchas e manobras parecidas, igualmente subjetivas, que dariam mais visibilidade e oportunidade de crescimento para o surf. O público alvo é o mesmo e os canais de comunicação também. Não precisamos ser mais um esporte no meio de tantos, com espectadores (e telespectadores) homogeneizados. Temos o diferencial das novas práticas esportivas radicais.

Evento da ISA  fonte: Internet

Evento da ISA fonte: Internet

A pouca tradição de ondas em picos fora do eixo do surf, possíveis sedes olímpicas sem ondas e o pouco dinamismo do sistema de transmissão ao vivo para TVs também pesa.

Imagine um dia completamente colado no meio da janela dos Jogos Olímpicos. Ou o simples fato de a data dos jogos ser alterada por causa da época de ondas. O surf é nômade.

A primeira viagem a gente nunca esquece

Ao contrário de muitos amigos meus, comecei a viajar para o exterior somente em 1996, quando tinha 32 anos. Andava com o Eraldo Gueiros e o Carlos Burle, para quem essas viagens já eram bastante rotineiras. Como não tinha grana para segui-los, contentava-me em ouvir as narrações de suas aventuras com a esperança de um dia conhecer as maravilhosas ondas por eles surfadas. Já conhecia quase todas as ondas do Brasil, mas faltava abrir novos horizontes.

Praia de Parlatuvier Tobago

Praia de Parlatuvier Tobago

Em 1996, quando era sócio do Eraldo numa Loja da Quiksilver, em Ipanema, esperei terminar o Natal para juntar dinheiro e comprar uma passagem para Trinidad e Tobago. Instigado por uma foto que vi numa matéria da revista Fluir, convenci meu grande amigo de viagens, Rocco Maranhão, filho do lendário Maraca, a seguir para o mesmo destino. Fizemos “uma barca” com cinco amigos e a namorada do Rocco.

Rocco, Carina e Marcelo Ebola viajaram na frente e me deram um telefonema que me deixou ainda mais animado, no qual eles falavam sobre a beleza do lugar e sobre as longas ondas que quebravam para a direita. Regular que sou, comecei a imaginar como seria…
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Dias depois, embarquei com o Paulinho, um amigo de Ipanema, com a certeza de que passaria 20 dias só pensando em surf… Relax total!… Assim, saímos do Rio em direção a Caracas (Venezuela) voando pela antiga VIASA, empresa aérea horrorosa, mas com o preço bem em conta. De lá fomos para Trinidad e dormimos numa espelunca, aguardando nosso embarque na manhã seguinte.

Quando faltavam 20 minutos para chegar ao meu destino, a ansiedade ainda era enorme. Logo após aterrissar em Tobago, avistei Rocco, Marcelo e Carina nos esperando em um bugre bem esquisito. O carrinho era apertado, mas funcional. Colocamos as malas no teto e fomos para a casa que alugamos num lugar estratégico, a 10 minutos do pico.

A caminho da nossa hospedagem passamos em frente à onda mais famosa da ilha, Mount Irvine. Posso garantir que a imagem permanece muito viva na minha memória até hoje: direitas intermináveis seguindo por cima de um reef todo coberto por algas em água extremamente transparente.

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O que mais eu poderia pedir a Deus?…

Que as minhas pranchas chegassem, porque a empresa aérea as tinha enviado para a Costa Rica…

Felizmente meus amigos tinham levado várias pranchas e, assim, consegui me divertir e acreditar que nada iria estragar aquela minha primeira viagem de surf ao exterior. Foram 28 dias de astral altíssimo, com expedições por toda a ilha, conhecimento da cultura local, novas amizades com surfistas mais velhos que já frequentavam a ilha por muitos anos e alguns churrascos promovidos por eles.

Tobago é de uma beleza sem igual, com uma das águas mais transparentes que já vi na vida. Seu povo é muito educado. Lá, todos são obrigados a estudar. Embora franceses e espanhóis tenham sido seus colonizadores por um tempo, a língua oficial do país é a inglesa.

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O sonho de ir ao exterior havia se concretizado e a visita a outros points seria uma meta. Mais tarde visitei outros países: Costa Rica, Nova Zelândia, Havaí, Nicarágua, Canadá, Maldivas e El Salvador. Mas isso eu conto numa outra ocasião…

Saquarema Prime ou WCT?

Nos últimos anos temos observado que os eventos WCT Rio e Saquarema Prime vêm sendo marcados em sequência no calendário da ASP.

O fato de as ondas do Postinho e do Arpoador ainda não terem mostrado a constância e a perfeição das ondas clássicas e potentes da praia de Itaúna faz com que muitos se perguntem por que o WCT não rola no “Maracanã” do surf brasileiro.

Foto: Pedro Monteiro

Foto: Pedro Monteiro

Realmente, as ondas de Itaúna nesses anos de competição têm impressionado a todos que acompanham as etapas do tour. Porém, vamos à realidade dos fatos.

Primeiro: a prefeitura do Rio banca boa parte do WCT nas águas cariocas, cifra que gira em torno de R$ 4.000.000,00.

Segundo: a cidade oferece condições superiores às de Saquarema no que diz respeito à qualidade da transmissão da internet, o que certamente é levado em consideração. Neste ponto, há quem possa contra argumentar: “Mas se no Taiti a ASP consegue fazer uma boa transmissão, por que não consegue fazer em Saquarema?” Conseguir, eles conseguem, mas a um custo bem maior do que no Rio de Janeiro.

Terceiro: a quantidade de acomodações, restaurantes e opções de serviços que a capital do Estado oferece é maior. Hoje, o evento tem um número muito grande de pessoas envolvidas, o que requer uma estrutura mais sólida para tudo dar certo.

Quarto: a Copa do Mundo e as Olimpíadas trouxeram um glamour maior ao Rio. A cidade virou foco da atenção mundial. É compreensível que a ASP tenha achado interessante trazer a sua etapa brasileira para esse centro de atenção.

Longas esquerdas de Itaúna foto: Pedro Monteiro

Longas esquerdas de Itaúna foto: Pedro Monteiro

Na minha opinião, Saquarema seria o local mais apropriado para a competição, até porque o slogan do circuito mundial (o dream tour) é “os melhores surfistas nas melhores ondas.” Mas, por todos os motivos que já citei, compreendo a decisão tomada pela ASP.

Foto: Daniel Smorigo

Foto: Daniel Smorigo

Enquanto escrevo o texto acompanho as baterias do Saquarema Prime pela internet. As ondas de Itaúna têm sua magia própria… As lembranças de Andy Irons, que em 5 minutos tirou as notas 9.75 e 9.0 com dois tubaços na última etapa do WCT, realizada na simpática cidade do norte fluminense, levam-me à certeza de que o local seria muito melhor para a competição… Mas quem iria bancar esta festa?

Fonte: Internet

Fonte: Internet

Transmissão do WCT Brasil

Sempre tive vontade de fazer a transmissão do WCT Brasil, principalmente no Rio, onde moro.

Já tinha feito transmissões de grandes eventos nacionais e de alguns WQSs realizados em Saquarema, mas nada como fazer a transmissão da divisão de elite do surf mundial.

A estrutura montada nas areias do Postinho, este ano, deu uma dimensão grandiosa ao evento. Isso sem falar no nível técnico dos atletas, que estava bastante alto. Foi uma experiência de trabalho incomparável.

Vinha acompanhando todas as etapas do tour pela internet e sabia que tinha que estar preparado para não cometer gafes. Precisava saber as características dos atletas, seus históricos, suas performances em eventos anteriores e os equipamentos por eles usados.

Também sabia da grande preocupação da nova ASP com a transmissão e as mídias dos eventos do WCT. Mais um motivo para me esforçar ao máximo para fazer um bom trabalho.

Meus companheiros de transmissão, o ex-surfista do WCT Renan Rocha e o jornalista Edinho Leite, já tinham uma bagagem de cobertura das etapas do mundial pela ESPN. Isso facilitou tremendamente a minha participação porque seus comentários precisos levantavam a bola para que eu fizesse a minha análise.

Renan Rocha e Marina Werneck na transmissão do feminino

Renan Rocha e Marina Werneck na transmissão do WCT feminino

Por mais que critiquem as ondas do Postinho é inegável que alguns momentos proporcionados pelos atletas foram muito expressivos. O Tubo 10 do Kelly Slater foi pouco para o que ele fez. Dropou no limite uma placa e, sem mãos, saiu de um canudo cavernoso. Só ele é capaz de fazer essas monstruosidades que o levam a outro patamar de performance, mesmo aos 42 anos. Um verdadeiro ET.

Medina também surfou muito, mas foi surpreendido pelo sul africano Travis Loogie, que teve sorte e competência para aproveitar uma onda maravilhosa que veio em sua direção. Mesmo assim, Medina tem mostrado que vai disputar o título de 2014. Ele está, sem dúvida, no nível dos melhores do tour.

Guilherme Herdy e Marcelo Andrade no WCT RIO 2014

Guilherme Herdy e Marcelo Andrade no WCT RIO 2014

Quanto aos demais brazucas, acho que o Adriano também segue forte na luta.  Com sua raça, determinação e experiência, ele ainda pode fazer muitos estragos ao longo do ano. Felipe Toledo é outra grande promessa, mas mesmo dando show na primeira fase, caiu diante de Bede Durbidge, que está retornando ao grupo dos Tops após um período meio apagado. O talento de Felipinho é enorme, mas falta a ele um pouco mais de maturidade para chegar ao grupo dos 10 melhores do tour. Miguel, Aleho, Jadson e Raoni não conseguiram mostrar seus potenciais. Terão que correr atrás do prejuízo nas próximas etapas do circuito. A grande surpresa foi a participação do campeão brasileiro David do Carmo, que eliminou o atual tricampeão mundial Mick Fanning e fez uma disputa de igual para igual com Kelly Slater.

Não dá para relatar todo o evento, composto de 70 baterias, mas a minha satisfação em comentá-las ao vivo me deram a esperança de fazer novas transmissões.

Mestre Rickson Gracie comentando as baterias do WCT RIO 2014

Mestre Rickson Gracie comentando as baterias do WCT RIO 2014

Em 2011, quando trabalhava em um programa de um canal por assinatura, constatei que a derrota do Kelly Slater tinha esvaziado a praia. Três anos depois, noto que os brasileiros são as figuras mais importantes para a nossa torcida. A geração Brazilian Storm mudou o nosso pensamento e agora todos acreditam que o título mundial está próximo.

A escolha da prancha certa

Quando comecei a surfar, as pranchas eram monoquilhas, e as biquilhas estavam pedindo passagem com as performances do tetracampeão Mark Richard’s.

 

As pranchas eram grandes, largas e espessas. Isso fazia com que a remada fosse muito boa, mas o surf muito limitado.

 

Não entendia porra nenhuma de prancha e comprava o que dava com a minha grana curta. Minha evolução veio com uma biquilha, emprestada por um grande amigo, Renato Mazzini. Era uma Rico 6’2’’ Double Wing Swallow, que se adaptava muito bem às ondas de Pernambuco, local onde desenvolvi meu surf.

 

O tempo passou, as pranchas foram evoluindo e o meu interesse por modelos, medidas, curvas e bordas acompanhou toda essa transformação dos designs dos nossos brinquedinhos.

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Eraldo Gueiros, outro grande amigo e companheiro de surf na década de 80, também me ensinou muitas coisas. Ensinamentos que mais tarde usei para vender as pranchas na loja que tínhamos em sociedade. Minha preocupação em vender a prancha correta para o cliente era tão grande que passei a estudar todas as possibilidades adequadas ao peso, ao tamanho e ao local de surf do comprador.
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Passei a conversar com grandes shapers do Brasil a fim de aprender a fórmula de como encomendar a melhor prancha para cada cliente. Dessas conversas, tenho muito a agradecer aos amigos Ricardo Marroquim, André Albuquerque, Rogério Bastos, Joca Secco, Ricardo Martins, Cláudio Pastor, Cláudio Hennek, Rodrigo Soares, Victor Vasconcelos, Pedro Battaglin, Sheena, e outros a quem tive o prazer de encomendar pranchas de alto nível.

 

Com o tempo, amigos próximos começaram a me pedir auxílio na encomenda ou na compra de suas pranchas. Percebi que estava acertando bastante e resolvi me aprofundar nas novas orientações relativas à litragem e ao volume das pranchas… Quando percebi, já estava ajudando os amigos dos amigos a escolherem seus equipamentos.

 

 

Aproveitando um pouco da minha experiência, neste espaço do blog vou procurar tirar as dúvidas daqueles que têm dificuldades para encomendar suas pranchas com as medidas certas.
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Chutômetro

Os surfistas da minha geração nunca imaginaram que poderiam saber com precisão o dia certo do surf. Não tínhamos internet nem previsão de nada.  Era tudo baseado na lua, na experiência de anos anteriores, em alguns papos furados etc. etc. etc.

Ouvir os pescadores de Itapuama (praia de Pernambuco que frequentava) era o melhor aprendizado para um bando de garotos loucos para surfar dias épicos. Seu Nequinho, dono do único boteco da praia, tinha prazer em nos contar seus feitos e nos ensinar um pouco das manhas da natureza que aprendera com seu pai. Era uma figura maravilhosa e humilde.

Com a chegada da internet e dos sites especializados em previsões, nossa tribo conseguiu o que sempre desejou: saber o dia e a hora certa para poder surfar.
Screen shot 2014-05-26 at 6.30.00 PM
fonte: www.surfguru.com.br

Porém, muitos de nós, surfistas, ainda não sabem interpretar as indicações dos sites que mostram os ângulos, as direções e os tamanhos das ondulações. Alcançar esse conhecimento mais completo, mais total, é para os poucos que se dedicam a estudar os números e a comparar as informações de cada site, que nem sempre apresentam as mesmas previsões.

Screen shot 2014-05-26 at 6.32.15 PM
fonte: www.magicseaweed.com

Por isso, vou aproveitar este espaço para tentar minimizar o “chutômetro” daqueles que, às vezes, analisam de forma equivocada as indicações apresentadas nos sites. Não chego a ser um expert, mas esforço-me para analisar tudo o que posso, e acho que conseguirei aprender, ainda mais, interagindo com a galera que irá opinar neste blog.

Nem sempre as indicações dos sites estão corretas, mas os erros têm diminuído muito com a melhoria da tecnologia.

Então, escolha o seu site preferido e vamos às previsões…

Screen shot 2014-05-26 at 6.28.09 PM
fonte: www.windguru.com