Chutômetro das Ondas 01-11

Segue o chutômetro das ondas para o fim de semana no Rio.

Sábado dia 1/11 – Aproximadamente meio metro, com séries maiores em algumas praias. Vento norte fraco a moderado pela manhã, passando para leste/sudeste a tarde.
Melhores condições: São Conrado canto esquerdo, Prainha e Recreio.

Domingo dia 2/11- Aproximadamente meio metro, com séries maiores em algumas praias. Vento nordeste fraco pela manhã, passando para sudeste a tarde.
Melhores condições: São Conrado canto esquerdo, Prainha e Meio da Barra.

 

 
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Todos no mesmo barco

 

O surf passou a ter mais destaque e reconhecimento, com a possibilidade do título mundial de Gabriel Medina. Passamos a viver um momento especial do esporte, onde somos uma potência mundial, com possibilidades de crescimento ainda maior. Nossos atletas profissionais que disputam o circuito têm colocado o Brasil neste nível, sem falar nos freesurfers, que têm contribuído muito para que isto ocorra também.

Ao mesmo tempo, o mercado nacional de fabricação de pranchas também tem crescido junto, com bons shapers, fabricantes e companhias de laminação, por vários estados do país, produzindo pranchas com um alto padrão de qualidade e performance. Somos bem vistos e aceitos em vários países. Porém, no mercado interno somos pouco valorizados, mesmo não deixando nada a desejar aos shapers estrangeiros. Temos uma tecnologia de ponta, usando as melhores máquinas de shape, podendo fazer pranchas no mesmo nível das pranchas importadas. Porém, o nosso produto ainda não é valorizado conforme deveria por parte dos alguns surfistas brasileiros, que procuram mais o trabalho gringo. Sem dúvida eles têm um ótimo produto, mas é importante que nossos atletas acreditem que somos capazes de fazer algo tão bom ou melhor. Sem atletas de ponta usando pranchas nacionais não conseguiremos evoluir como poderiamos. Estamos no mesmo barco na procura pela evolução, e deveríamos nos unir.

Sei que o pensamento dos atletas é ter o melhor equipamento possível, mas o trabalho de curto prazo nem sempre dá certo. O casamento de shaper e atleta precisa de tempo para dar bons frutos e resultados. Raoni Monteiro e Jadson André são dois bons exemplos. Atletas do tour que usam pranchas do renomado Ricardo Martins. Um trabalho de longo prazo que deu certo.

Jadson André venceu a etapa de Portugal com prancha nacional. Foto:ASP

Jadson André venceu a etapa de Portugal com prancha nacional. Foto:ASP

Esse momento mágico que o surf brasileiro está passando, com os resultados expressivos de nossos atletas no cenário mundial, poderia ser uma oportunidade de colocar o Brasil como uma potência mundial de surf, em todos os sentidos. Aloha

Fernando Dornel

Chutômetro das Ondas

Sábado 25 de outubro – Aproximadamente 0,5 metro, com series maiores em algumas praias. Ondulação de leste, e vento leste/nordeste fraco pela manhã e acelerando na parte da tarde. Melhores opções : São Conrado canto esquerdo, Prainha e Canto do Recreio, antes do vento ficar forte.

Domingo 26 de outubro – Aproximadamente 0,5 metro, com ondulação de leste, e vento oeste/sudoeste fraco pela manhã e acelerando na parte da tarde. Melhores opções : Prainha, Canto do Recreio e Praia do Diabo.

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Panela de pressão

O tão esperado título do WCT 2014 não veio na etapa de Portugal. A ansiedade pela conquista do caneco inédito tomou conta da comunidade do surf brasileiro, mas Medina não conseguiu passar da terceira fase do evento, deixando a disputa para a última etapa, em dezembro, no Havai. Kelly Slater, seu concorrente direto até então, sucumbiu no mesmo round.  Mick Fanning, pouco comentado antes do início da prova, chegou no lugar mais alto pódio e chegou junto nesta reta final. Sinceramente, o que me preocupava era a possibilidade do John John chegar a final e entrar na briga pelo título. Imaginem Gabriel Medina com três oponentes que surfam muito bem em Pipe, última etapa do tour. Se a pressão já está grande, como seria com a possibilidade de um local e ídolo do pico, e dos havaianos, tendo alguma chance de deixar o trofeu lá mesmo ?  Medina escapou desse stress.

Não concordo com a histeria de muitos que acham que babou o título. Estou no grupo que acredita muito nesta conquista. Kelly Slater pode ser o maior vencedor do Pipe Master, mas precisa vencer e torcer contra um nono de Medina. Impossivel ? Sei que não, mas acredito no surf e na determinação que levaram o brasileiro ao topo do ranking. Me preocupo mais com Mick Fanning do que com o careca, que não está no seu melhor momento. A pressão está forte na cabeça do americano, que quebrou a prancha em três pedaços, após sua eliminação em Portugal. Ele sabe que perdeu a melhor oportunidade de diminuir a diferença de pontos entre os dois e de colocar mais pressão em Medina. Agora só resta a ele torcer por tropeços do líder e de Mick Fannning, e fazer seu papel da melhor forma possível. Mick Fanning tem várias possibilidades de chegar na frente dessa disputa, mas terá que aguardar pela performance do brasileiro para descobrir suas reais chances. Ele nunca ganhou o evento, e sua melhor colocação foi um terceiro em 2013. Suas chances podem crescer se as ondas vencedoras forem as do Backdoor. Medina só depende dele. Cada bateria que passar vai dificultar mais a situação de Mick Fanning. Acredito no título pelas atuações de Medina em Teahupoo e Fiji em 2014 e na participação dele no Pipemaster de 2013, onde fez uma apresentação digna de comentários. Vejo ele mais preparado e determinado que seus concorrentes. O único senão é a experiência de Kelly e Mick em retas finais de circuito. A pressão será fortíssima e nessas horas tem que ter cabeça no lugar, principalmente para quem vai encarar um dos vencedores da triagem que será organizada antes do evento. Serão 32 atletas, especialistas em Pipe, sedentos para chegar no evento principal. A ASP resolveu distribuir 100 mil dólares para os havaianos da triagem e acalmou os ânimos dos locais, que estavam exaltados. Os dois primeiros desta classificatória vão enfrentar os melhores do ranking no round 1, no caso Gabriel Medina e Mick Fanning. Pode ser um começo de evento bem tenso para os dois. Kelly Slater, por outro lado, começa com a vantagem de não encarar ninguém vindo da triagem. Além disso, conta com uma bagagem neste evento que o aponta como um dos favoritos.

Kelly Slater está sentindo a pressão. Quebrou sua prancha em três, após a derrota em Portugal. Foto: Marcio Fernandes/Agência Estado

Kelly Slater está sentindo a pressão. Quebrou sua prancha em três pedaços, após a derrota em Portugal. Foto: Marcio Fernandes/Agência Estado

O Pipe Master vai ser para cardíaco, mas tenho fé em tudo que foi conquistado por Medina. Poucos acreditavam nele na perna Austráliana e ele venceu na Gold Cost. Saiu de lá com a liderança após três etapas . Depois de perder no Brasil, muitos falavam que ficaria difícil, pois o novo líder, Kelly Slater, era imbatível em Fiji. Venceu Fiji e reconquistou a liderança. Na sequência foi para JBay sem nunca ter surfado aquela onda e manteve a liderança com uma quinta colocação. Foi para o Taiti sem muita expectativa da torcida brasileira e levou um dos melhores eventos que já ví, derrotando Kelly Slater na final, abrindo ainda mais a distância na liderança do tour. Fez quartas em Trestles e na França, chegando a Portugal com chances de fechar a fatura antecipadamente. Infelizmente não deu. Acredito muito na força dele nas adversidades. Posso estar enganado, mas acho que ele leva, mesmo nessa panela de pressão.

Gabriel Medina está focado, mesmo com toda pressnao em cima dele. Foto: Marcio Fernandes/Agência Estado

Gabriel Medina está focado, mesmo com toda pressão em cima dele. Foto: Marcio Fernandes/Agência Estado

Chutômetro 17-10

Segue o chutômetro das ondas para o fim de semana no Rio.
Sábado dia 18 – Ondas em torno de 1 metro, com ondulação de sul/sudoeste e vento fraco pela manhã. A maré estará cheia no meio do dia e as condições devem ser boas no litoral do Rio. As melhores opções devem ser: Meio da Barra, Reserva, Macumba, Prainha e Grumari.

Domingo dia 19 – Ondas em torno de meio metro, série maiores em algumas praias, com ondulação de leste e vento fraco pela manhã. A maré estará cheia no meio do dia e as condições devem ser boas em algumas praias que recebem bem essa ondulação. As melhores opções devem ser: Meio da Barra, Reserva, São Conrado canto esquerdo, Prainha e Leme.

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Bizarro

Kelly Slater, nos seus 42 anos de idade, continua impressionando o mundo do surf. Treinando para a etapa de Portugal, o norte americano completou uma manobra aérea com 720 graus de rotação, coisa inédita até então. A nova geração está reverenciando o 11 vezes campeão do mundo por mais um feito histórico. Bizarro !!

Resposta Aberta

Que grande surpresa me causou a coluna de Julio Adler na Hardcore de outubro. Uma página inteira dedicada a me dar uma reprimenda sobre minha opinião no texto escrito por mim “Eles são os maiores culpados”, que veja bem, ganha a segunda retórica (a primeira foi na mesma revista, em setembro, só que na coluna de Junior Faria, que preferiu omitir o nome do site que publicou – no caso este – e quem escreveu, no caso eu).

Opiniões distintas fazem parte da sociedade e são o que nos fazem evoluir, através dos debates. Concordar, discordar… o importante é abrir discussão sobre assuntos relevantes. Só que para isso, eu penso que as pessoas que criam estes debates tem de ser isentas e sem compromissos, sejam eles éticos ou emocionais. Sendo assim… Em primeiro lugar, já que o colunista resolveu citar um pouco do meu currículo, acho necessário mostrá-lo da forma real e não sob a ótica dele, certamente sem o devido conhecimento.

Caro Marreco, sempre achei irrelevante este negócio de dizer que fui surfista amador, profissional ou o que seja. Isso não é prerrogativa de competência para nada, basta olhar o montão de jogador de futebol consagrado falando bobagem na TV. Saber surfar bem, que é o nosso caso, apenas é uma pequena parte de um todo. O mais importante é o tempo e serviço dedicado ao surf.

Comecei no jornalismo em 1989, no jornal Now, editado por Rosaldo Cavalcanti, Felipe Zobaran e Wanderley Carbone. Fiquei lá por seis anos, aprendendo muito sobre como funciona um veículo especializado sem muitos recursos, trabalhando de madrugada como estagiário, indo para São Paulo de busão, levando o jornal inteiro numa pasta para montá-lo na Folha de São Paulo, onde era impresso. Foi ali Marreco, que conheci seu tão adorado Derek Hynd, que na verdade fumava maconha o dia inteiro e falava um monte de merda. Até tosou seu cabelo e deixou ele ensacado na gaveta do Rosaldo, que quase teve um filho quando viu aquela nojeira. Conheci também Matt Warshaw, o cara que escreveu a enciclopédia do surf e o Tim Baker, editor do Tracks, gente fina a beça, este sim um gênio. Foi também naquele ambiente que conheci uma das pessoas que mais admiro pela sua honestidade e caráter, Marcelo Andrade, a quem chamo de amigo.

Neste meio tempo, passei nove meses trabalhando como editor do Realce e Vibração Surf e Bodyboard. Sem receber. Sim, os caras não tinham grana para me pagar, ao menos diziam isso, e quer saber, não me importava, pois tinha o resguardo dos meus pais. Sempre achei importante o conhecimento, pois este é o maior tesouro de um homem. Por isso fiz o sacrifício de ralar e não ser remunerado. Nunca me esqueço da primeira vez que entrei numa ilha de edição e vi uma pancada de equipamento. Pensei que nunca iria mexer naquilo. E dois meses depois já montava os programas sozinho…

Após estes dois trampos, fui convidado para ser vice-presidente da OSP  (nunca fui conselheiro, aliás não me lembro de você no Conselho neste período). Junto com o Marcelo, Pedro Falcão e Henrique Motta pegamos o Circuito Carioca Profissional, que estava simplesmente morto, e fizemos por quatro anos um dos melhores do Brasil, colocando na área gente como Leonardo Neves, Raoni Monteiro, Marcelo Trekinho e tantos outros. Ali, aprendi a correr atrás de dinheiro, indo bater na porta das marcas e até tomando chá de cadeira em Secretaria de Esportes. Tudo para poder oferecer aos surfistas profissionais do Rio um circuito digno. Chegamos a colocar dinheiro do nosso bolso, que obviamente nunca retornou. E já ali, escutava poucas e boas de jovens que não tinham a menor idéia de como funciona a vida fora da praia.

Neste período pintou também outra oportunidade, que foi trabalhar na assessoria de imprensa da etapa carioca do Circuito Mundial, em 97, no Kaiser Summer, aquele mesmo onde o Slater tirou um tubão e acertou o floater mais longo que já vi. Neste evento, trabalhei para a Francis Waymberg, dona da Exclusive, que me mostrou como eram os bastidores da grande mídia, abrindo as portas por exemplo da Rede Globo, onde conheci muita gente bacana como a Mariana Becker, hoje cobrindo a Fórmula 1 e o excelente jornalista Túlio Brandão, que surfa um pouco menos do que nós, mas certamente manja muito mais de jornalismo. Foram três anos de muito aprendizado, inclusive de como funciona uma etapa do Tour, lá de dentro, não de uma varanda montada em arena.

Depois disso, em 2000, fui convidado pelo então editor chefe, Adrian Kojin, para assumir a condição de editor da Fluir, numa fase onde a revista estava perdendo a disputa com a Hardcore pelo mercado comercial. Eles apostaram no meu sangue salgado e acho que não se arrependeram. Apesar de eu ter pedido demissão umas três vezes, por não suportar morar em São Paulo, sempre acabei sucumbindo ao papo do Adrian e obviamente, um aumento. Em dois anos dobramos o faturamento da revista. Modernizamos o editorial com assuntos relevantes, buscamos a história do esporte e abolimos os palpites das marcas. Quantas brigas o Ângelo (Rossi, dono da Editora Peixes, proprietária da Fluir na época) comprou por nós, a redação, com a Waves, que comercializa os clientes diretos (sem agência). Éramos no início o patinho feio da quinta maior editora do país. Transformamos a Fluir na melhor revista jovem do Brasil, prêmio dado em 2003. Criamos uma marca que rendeu rios de dinheiro, virando símbolo jovem no disputado mercado de publicidade paulista. Tive contato com diversos marqueteiros, donos de agência, um outro lado da mídia que desconhecia.

Em 2006, devido ao agravo de saúde de meu pai, resolvi abandonar o posto de editor chefe, concedido a mim após tanto trabalho (acho Marreco, sem ofender, que você não sabe bem a diferença entre editor e editor chefe), e retornei ao Rio, para trabalhar na empresa que meu irmão Dico, o surfista mais talentoso, sem dúvida, estava criando.

Ou seja, contei tudo isso, meus quinze anos trabalhando diretamente no meio, para mostrar que tanto você quanto o Renato Galvão, não tem conhecimento suficiente para debater sobre qualquer assunto referente ao mercado no Brasil. Eu vivi isso. Vocês, leram a respeito e, na melhor das hipóteses, escutaram alguém falar sobre. Esta é a diferença entre nós. Eu fui e fiz. Você meu caro Marreco, apenas fala, no caso escreve.

Para finalizar, acho que tanto o Junior Faria quanto você não leram com atenção o título do meu texto: “Eles são os maiores culpados”. Vejam, os maiores não são os únicos. Apenas os grandes responsáveis, ponto de vista meu e de um grande contingente de pessoas – a enorme maioria sem ser surfista profissional – que deram suas opiniões nas redes sociais.

Também continuo achando que a maioria dos surfistas “profissionais” do país não tem um nível de educação e cultura suficiente para se juntarem e acabarem com o vácuo nas competições no Brasil. Vi muitos reclamando, me xingando, me ameaçando, mas passados dois meses nada de novo rolou. Quanto ao estereótipo de surfista, bem, muita coisa mudou desde os anos 80, porém na base da pirâmide, tá a mesma coisa. Gente sonhando em ser paga para ficar na praia, pegar altas ondas e talvez dar a sorte de se tornar um Gabriel Medina.

Estou com 47 anos, sou um cara bem sucedido, trabalho 10 horas por dia, faço minhas viagens internacionais sem depender de Hang Loose, Rip Curl, Volcom, Billabong ou qualquer marca de surfwear. Posso escrever aqui ou em qualquer lugar sobre qualquer coisa sem me preocupar com o que o CEO ou dono de marca vai pensar de mim. Posso opinar sobre qualquer atleta – desde que seja sobre sua vida profissional – já que não tenho amigos nem recebo tapinha nas costas de pros. Sou coroa sim, porque amadureci, porque vi todos os lados deste universo fechado, porque tenho base para falar, sem ser hipócrita ou corporativista.

Qualquer pessoa tem o direito de discordar sobre qualquer coisa. Isso chama-se democracia. Apenas me chocou um colunista considerado por algumas pessoas o melhor jornalista de surf do país, escrever uma página inteira para dizer que eu estou errado. Meu caro Marreco, o tempo dirá quem está certo. Não são algumas palavras bonitas ou expressões inspiradas em Pepe Cézar (este é fera) que farão acabar a negligência dos surfistas profissionais (não 20 caras que disputam o WQS e WCT) em se unir para correr atrás do pão de cada dia.

O que é preciso é também a mídia especializada parar com esta baboseira de entrevista, viagem, texto poético de competição, capa de Medina a toda hora e focar no que as pessoas querem realmente saber. Da mesma forma que eu envelheci, o surf também amadureceu, junto com seus praticantes. Por isso precisamos de coisas mais relevantes, que nos façam pensar, que façam o mercado evoluir. Talvez seja por isso que um singelo site, criado há pouco menos de seis meses, já tenha feito tanto barulho, a ponto de virar motivo de divergência de valores numa das únicas mídias restantes do surf.

Ah, Marreco, conheço sim o Heitor Pereira, o Pablo Paulino, o Thiago Camarão, o Adriano de Souza, o Rodrigo Sininho, um montão de gente. Sabe porque? Por que coloquei eles nas páginas da Fluir, apresentando-os para o mundo. Mas não me pergunte se sou amigo deles, pois nunca foi o importante. O que valia apenas era se o cara tinha uma boa foto e algo a mostrar. Isso, para mim, é o puro jornalismo. Coisa que não vejo atualmente. E pelo número de revistas vendidas, não sou o único.

Engrenou

A geração Brazilian Storm continua fazendo estragos. No último sábado tivemos mais uma vitória brasileira no circuito de qualificação para o WCT. O potiguar Jadson André ganhou a etapa prime de Cascais, em Portugal, e deu um salto para a primeria colocação do ranking, garantindo sua vaga para a elite de 2015. Ele já havia ficado em segundo no evento da França, válido para o WCT, uma semana antes. Parece que engrenou de vez nesta parte final dos dois circuitos, mostrando confiança para fechar o ano com chave de ouro. Tem outra chance de mostrar seu surf aos portugueses na competição de Peniche, com a janela de espera aberta, mas aguardando por condições melhores para início da prova.Mais dois atletas brasileiros tiveram resultados expressivos em Cascais. Wiggoly Dantas e Italo Ferreira ficaram com a terceira e quinta colocações respectivamente. O local de Ubatuba, com esta colocação, também garantiu seu lugar entre os 10 classificados para a elite 2015. Italo se aproxima deste grupo, ocupando a décima segunda posição do ranking do WQS. Reparem na relação dos 12 primeiros deste ranking, onde temos 8 brasileiros na lista. Jadson é o primeiro, Wiggoly o terceiro, Felipe Toledo o quarto, Adriano de Souza o quinto, Jessé Mendes o oitavo, Tomas Hermes nono, William Cardoso décimo primeiro, e Italo Ferreira o décimo segundo, todos com boas chances de classificação.

Gabriel Medina segue na liderança do WCT, Jadson André na liderança do WQS masculino e Silvana Lima  do WQS feminino, falar mais o que ?

Jadson André garantiu mais um ano na elite do surf mundial. Foto: ASP/Laurente Masurel

Jadson André garantiu mais um ano na elite do surf mundial. Foto: ASP/Laurente Masurel

Chutômetro das ondas

Segue o chutômetro das ondas para o fim de semana no Rio:
Sábado dia 11- Ondas em torno de meio metro, ondulação de leste e vento nordeste na parte da manhã. Melhores opções: São Conrado canto esquerdo, Prainha e Canto do Recreio

Domingo dia 12 – Ondas em torno de meio metro, ondulação de leste e vento sudoeste na parte da manhã. Melhores opções: Praia do Diabo, Prainha e Canto do Recreio.

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