Morte anunciada

Já rolavam uns boatos, mas a notícia em primeira mão foi dada pelo Marcelo (Andrade), aqui no Surf 100 Comentários. Depois de 32 anos e alguns meses, a FLUIR deixará de circular.

Sou da geração que viu a Visual Esportivo nascer, para tomar o lugar da Brasil Surf. E que viu a versão paulista da Visual, a FLUIR, engolir a carioca por ter uma gestão mais profissional.

Comprei a edição número 1 da Fluir, que era fina, mal feita, com muitas fotos em P&B, porém tinha algo de novo. Sua evolução foi rápida e já na sexta edição, veio potente com excelentes matérias. Na verdade, não sei se eram tão boas, mas certamente, para quem tinha pouca idade, era uma miragem em meio a um deserto de informações sobre o surf no Brasil.

Capa da primeira Revista Fluir.

Capa da primeira Revista Fluir.

Passaram-se anos, e a gestão mais profissional mostrou-se não tão profissional, meio que quebrando e sendo vendida para um conhecido empresário do ramo editorial, Ângelo Rossi, que tinha criado a Editora Azul, que algum tempo depois se tornaria um braço da Editora Abril, maior grupo editorial da América do Sul durante décadas.

Numa empresa de porte, com pessoas mais acostumadas a um padrão de excelência, a FLUIR teve uma evolução, embora ficasse meio “quadrada” em termos editoriais. Diria que tecnicamente evoluiu mas editorialmente ficou careta.

Uma vez na Abril, a revista ficou ainda mais industrial, mas com a direção de Felipe Zobaran, manteve um linha bacana e informativa, com conteúdo próprio mas limitada a um projeto gráfico da casa.

Diria que a grande virada da revista foi em 1999, quando Rossi, um dos fundadores da Abril, resolveu criar outra editora, a Peixes, e levou a FLUIR, perdida entre tantos títulos na gigante editora paulista, começando um portfolio jovem e interessante. A sede na Rua Helena, no Itaim, foi crescendo e logo o 4o andar se tornou pequeno. Mais 3 andares do prédio foram ocupados e 10 selos criaram a 5a maior editora do país.

Sob gestão de Adrian Kojin, um eterno freesurfer de alma e excepcional jornalista, a FLUIR foi criando asas e entrando numa metamorfose que viria a ser referência no mercado jovem brasileiro.

Entrei no time em 2000, ocupando o cargo de editor. Foi um desafio para mim sair da tranquilidade de morar em frente a praia e surfar todo dia e encarar um ap em Campo Belo, ao lado do meu amigo Felipe Silveira, hoje CEO da Rip Curl. Dividimos o aluguel durante 3 anos, onde as discussões e bate papos foram importantes na minha maturação na relação editor X marca de surf.

Felipe é um mestre do marketing e suas dicas me deram muitas idéias para consolidar a marca FLUIR fora do mercado especializado. Queríamos ser mais do que uma simples revista de surf. Queríamos ser a melhor revista jovem do Brasil. E conseguimos! Não porque eu ache isso mas sim porque fomos premiados. Era o sonho se realizando. Tudo baseado em três coisas: independência, muito trabalho e opinião.

Prêmio Fluir sempre foi considerado o Oscar do surf brasileiro. Foto : Fluir

Prêmio Fluir sempre foi considerado o Oscar do surf brasileiro. Foto : Fluir

Sempre tivemos total liberdade para exercer nosso papel de jornalistas. Nunca, nem uma vez, Ângelo Rossi se meteu em quaisquer situação polêmica. Sempre ficou ao nosso lado, o que nos dava muita segurança na forma de atuar, principalmente com o departamento comercial, que basicamente quer vender, seja da forma que for. Os embates com os responsáveis foram titânicos e não foi uma ou duas vezes que minha cabeça foi pedida, pela forma com que eu defendia, com aval do Kojin, os projetos para a revista.

Comecei a participar de reuniões com publicitários e ver que a FLUIR era sinônimo de jovem neste seleto ramo. Carro com a logo, mensagens nos celulares (para a época era a vanguarda da vanguarda), camisas, barracas, festas inesquecíveis, premiações histórias para os surfistas preferidos dos leitores… Tanta coisa, construída sem vender a alma…

Muito se fala, no mundo todo, que a internet acabou com a mídia impressa. Discordo! Assim como a TV não acabou com o rádio, a internet não vai acabar com revistas e jornais. O que acontece é uma simbiose entre ambos, onde a qualidade e interação se faz necessária, com competência obviamente. E me parece que a editora que comprou a quase falecida FLUIR da extinta Peixes, não se preocupou em fazer isso. Apostaram no site Waves, tradicional no mercado, mas que competia com a revista e sua marca, infinitamente maiores.

Aos poucos, a revista perdeu sua maior qualidade, a liberdade, e passou a flertar com o perigoso mercado, sempre querendo mandar no que não entende. Assim como um jornalista não sabe produzir uma bermuda, um empresário de surfwear não tem a menor idéia de como publicar um bom veículo de comunicação. Eles se completam sim, mas cada um no seu limite de espaço. A partir do momento que as marcas passaram a controlar o que saía nas páginas, a vaca foi pro brejo. A partir do momento que o site da FLUIR foi esquecido em prol do WAVES, a vaca foi pro brejo. Um erro de avaliação que custou caro. E pela terceira vez, a FLUIR sucumbe a má administração e falta de visão, só que dessa vez, me parece, sem um herói para resgatá-la.

Sei que Adrian (Kojin), Paulinho (Paulo Costa Jr.), Naninho (Ernani Mesquita), Waltinho (Walter Garrote), Ale (Alessandro De Toni), Lucky (Luciano Ferrero) e Steve (Steven Allain) estão como eu, muito tristes pelo fim de uma era. Nós, que vivemos os tempos de ouro da revista, que de patinho feio se tornou o carro chefe de uma grande editora nacional, sentimos que uma parte de nosso espírito some junto da FLUIR.

Torçamos para que a Hardcore, a eterna rival, continue viva e aprenda a lição de que o importante no jornalismo é buscar a informação e mais do nunca opinião bem embasada. O jovem pode estar perdido entre telinhas e telas de smartphones e tablets, mas ainda tem muita gente, quarentões como eu, que querem um algo mais, que precisam de conteúdo, que curtem sentar e folhear uma boa revista e, quem sabe, passar este hábito para seus filhos e estes para os seus netos. O papel não acabou, apenas se transformou. Jornal e revista são produtos para quem quer qualidade. E é isso que causou a morte da FLUIR. Não foi internet ou outra desculpa. Faltou ser a melhor onda!

Fluir_86_3280

50 Responses

  1. Leandro Miceli 25 de maio de 2016 / 22:34

    R.I.P. Revista Fluir Sou Um Colecionador e Fico Muito Triste Com Essa Notícia !!!

    • Jacques Nery 26 de maio de 2016 / 18:16

      Gestão mais profissional? Rsrs. Nunca venderam mais do que a Visual enquanto eu era dono da revista. Nem a metade. Foram comprados pela Abril e nos éramos uns nanicos. No entanto, somos até hoje a revista de esporte, qualquer esporte , com mais vendas em bancas na América do Sul. Eles eram um gigante e nos os das 2 saletas em Copa. Nunca venderam mais e ainda pegaram carona no nosso esquema, pois tiramos o surf do eixo Rio – São Paulo. Nunca chegaram nem perto de nossas grandes tiragens. Gestão profissional eh como fizemos. Menos estrutura e mais revistas vendidas. Uma pena o fim.pois manteve o surf por todos estes anos. Rip!

    • Carlos Galveas Neto 20 de junho de 2016 / 16:51

      Sou assinante da revista e no 4º mês de renovação da assinatura pararam de me enviar a revista, como é que eu fico.

  2. Pablo Almeida 25 de maio de 2016 / 23:47

    A Fluir me despertou um interesse visual por tudo o que é de fotografia aquática desde que era pequeno. Ainda me recordo dos cadernos da Tilibra quando tinha meus 10 anos de idade. Estou profundamente triste com isso.

  3. mari rufino 26 de maio de 2016 / 01:55

    belo e verdadeiro texto, para uma triste notícia… pecado, logo agora que o surfe nacional

    navega em altas ondas… nada como ter acesso ao fino cuchê e poder saborear os momentos

    inesquecíveis e vibrantes dos homens dos oceanos…

  4. paulo issa 26 de maio de 2016 / 02:01

    Matéria incompleta pois não fala do Grupo de pessoas de excelência que com coragem fundaram a Revista FLUIR no inicio da decada de 80 e que abriram o caminho para a mesma
    Bruno Alves / Romeu Andreatta / Fernando Mesquita (Grilo) /Alexandre Andreatta

    • Guaraná 26 de maio de 2016 / 02:13

      Paulo Issa, estas pessoas tem realmente os méritos de plantar a semente mas nunca de fazê-la crescer do modo que ficou. Sem hipocrisia por favor, pois sabemos bem que nos anos 80 imperou a paixão e exageros e faltou profissionalismo e competência, tanto que todos abandonaram o barco e foram viver suas vidas depois de vender a revista para a Editora Azul. Tenho meus contrapontos com o Claudio Martins sobre sua forma de pensar, mas ele sim, merece créditos, porque ficou do início ao fim. Podemos discutir acertos e erros mas coragem meu caro, teve ele, somente ele!!!!

      • Agobar 26 de maio de 2016 / 12:09

        Viajou com essa resposta, Guaraná.
        Abraço e RIP FLUIR..

      • paulo issa 26 de maio de 2016 / 14:13

        GUARANA ;Devemos analisar o feudo FLUIR como um todo sem pinçar os capitulos e aí sim o LIVRO TODO da REVISTA , ai sim teremos a Real razão de onde chegou e sua Importância no cenário do Surf Nacional

  5. Renato Henrique 26 de maio de 2016 / 02:49

    Obrigado pelas palavras Alex. Vamos todos sentir muita falta da maior da série. Mas como disse o ícone desta era digital… “O velho se vai para dar espaço para o novo”.

  6. Cjones 26 de maio de 2016 / 03:09

    Caro Guaraná , agradeço a parte que me toca em sua última observação , mas seu texto não sei se omite , mas esquece ,,uma série de variáveis , que deveriam ser abordadas , como o desgaste da imagem do surfwear , não do surf , o ambiente hostil em que os últimos governos impuseram ao mundo dos negócios , e principalmente a mudança de plataforma a que não só a Fluir , mas a maioria das publicações passaram no último ano (que foi preponderantes nesse momento) enfim acho que esses 33 anos de trabalho , dedicação , paixão , não podem ser resumidos em tão poucas palavras e considerações , e ninguém mais do que eu , que dediquei minha vida ao surf , e continuarei em outros veículos e eventos , sente mais do que eu essa dor . Agradeço a todos , leitores , assinantes , anunciantes , amigos , surfistas , pois tive a oportunidade de viver o momento mais mágico do surf , criei e eduquei meus filhos , e continuarei vivendo esse sonho até o fim da minha vida . Obrigado a todos . Cjones

    • Agobar 26 de maio de 2016 / 12:15

      Boa Jones.
      Abrax.

    • Luiz Caldas 26 de maio de 2016 / 19:33

      Valeu, adorei a resposta! Sempre ao seu lado Claudinho, Namour, Claudjones. Amigo dos bons! Sorte

  7. Fátima Fernandes 26 de maio de 2016 / 12:22

    Imensamente triste. Fluir fez parte da minha história profissional e de vida. Tive a honra de fazer parte da equipe. Aprendi muito com o Adrian kojin,Alex Guaraná,Luciano Ferrero,Nilma Raquel e outros. Fátima Fernandes

  8. Felipe Ekman 26 de maio de 2016 / 13:04

    Bah que noticia triste cresci lendo a fluir ficava nervoso quando atrasava para chegar …. Até hoje tenho o CD surf atack no meu carro … Vão deixar muitas saudades

  9. mario sergio xavier 26 de maio de 2016 / 14:02

    Comprei muitas edições da revista Fluir, desde a primeira foram varias uma coleção enorme, sem dúvida a revista teve seus altos e baixos, acho entretanto que o que matou a revista foi a internet, o mercado de surf e bem pequeno em comparação a outros mercados e outros esportes, meu Facebook é hoje uma “revista” diária de surf com vídeos, fotos e todo tipo de informação de todos os lugares, muitas vezes do mesmo dia e de graça, acho então muito difícil pagar por uma revista ao menos de surf.

  10. rodrigo 26 de maio de 2016 / 16:00

    Alguém sabe o que vai acontecer com a gente (assinantes)? meu prazo de assinatura vai até o fim do ano…

  11. Daniel ubatuba 26 de maio de 2016 / 18:13

    Façam suas análises… eu como leitor digo alto e bem claro que ficou uma merda pois 70% das páginas era propaganga e o que restou era uma leitura fraca e desatualizada frente a Internet. Fora que sempre prevaleceram os mesmos fotógrafos e os mesmos surfistas (panelinha), frente a um enorme exército de atletas dedicados e profissionais competentes que foram esquecidos e excluídos do cenário nacional do surf. Nessa panela perdeu-se o surf de alma, a amizade, companheirismo e respeito pelos outros principalmente pelos seus leitores. E por último, nunca publicaram uma foto minha na sessão Foto do Leitor. Mesmo tendo enviado diversas vezes nunca tive espaço e tenho certeza que sempre eram amiguinhos da redação os escolhidos. Sinto muito pela Fluir (de verdade) mas não vai me fazer falta.

  12. Jonathan Borba 26 de maio de 2016 / 19:10

    Que notícia triste.. sou um jovem Fotógrafo com ambições nada grandiosas… mas uma delas era trabalhar pra essa grandiosa revista!!!
    Tenho 25 anos e assino a Fluir desde os 20… tive algumas fotos publicadas na revista um tempo atrás e fiquei muito feliz..
    Mas realmente a mudança da revista foi nítida… MUIIIITAAAA propagando e conteúdo ínfimo..
    A gestão quebrou a nobre e mais conceituada revista de Surf do Brasil..

    Uma pena!!

  13. Rubão 26 de maio de 2016 / 20:04

    Lamentável perda para o mercado Editorial. Fazer parte deste time, mesmo só por 18 edições foi a melhor fase e até hoje influencia minha vida, pois foi lá que aprendi o ofício da Diagramação e fiz grandes amigos até hoje presentes.

  14. Alex 26 de maio de 2016 / 21:51

    Triste fim. RIP! Mas e os assinantes, como ficam?

    • Guaraná 26 de maio de 2016 / 21:53

      Só o Claudio Martins pode responder sua pergunta.

      • Cjones 27 de maio de 2016 / 17:38

        Caros assinantes , estamos fazendo um acordo de transferência de carteira de assinantes c a Revista Hardcore , aqueles que optarem , continuarão recebendo a mesma , caso contrário serão reembolsados , apesar de já terem recebido os brindes às vezes muito mais valiosos que a própria assinatura . Mais uma vez obrigado pelo prestígio e pela confiança. Cjones

        • Tony 30 de maio de 2016 / 04:40

          E os fotografos que colaboraram nas ultimas edições e ainda não receberam?

        • Evald Wolyn 7 de junho de 2016 / 20:11

          Vocês tiraram o site do ar, o telefone da Central de Atendimento está bloqueado. Poderia esclarecer através de qual canal de atendimento essa negociação para reembolso ou migração para a Revista Hardcore vai acontecer ? A propósito, não ganhei brinde nenhum a não ser o desconto em relação ao valor de capa da revista, creio também que, mesmo quem ganhou brindes, mereça uma satisfação afinal que está descumprindo o compromisso é a revista, não o assinante.

        • Sérgio 14 de junho de 2016 / 12:40

          Como será feita essa transferência? Sou assinante da Fluir há 25 anos e fui pego de surpresa com essa notícia. Fiz a renovação por 1 ano agora em Maio e o último exemplar que recebi foi o de Março de 2016.

          • Milton Padilha 21 de junho de 2016 / 17:48

            Realmente uma pena mais uma vez o consumidor é prejudicado, além de uma perda enorme ao surf do Brasil e aquele surf que fica na areia…Será que voltaremos no tempo e teremos que correr de banca em banca para ver se encontramos uma surfing ou qualquer outra revista importada… bons tempos da Brasil surf, visual surf, visual esportivo e da própria fluir, hardcore, Trip … Para nós meros leitores é uma perda, ainda bem que a internet nos salva da escuridão de informações sobre nosso esporte… Deixo a vocês Adrian kojin, Alex Guaraná, Luciano Ferrero, Nilma Raquel, Bruno Alves, Romeu Andreatta, Fernando Mesquita (Grilo), Alexandre Andreatta, Ricardo Bocão e Fred D’Orey uma ideia… Vcs de alguma forma fazem parte da história do surf DO BRASIL e no Brasil, reúnam-se e projetem uma nova revista, não nos deixem de lado…nós leitores garantimos o retorno do projeto. Abraço.

        • André Fraga 28 de junho de 2016 / 01:29

          CJones, ainda tinha exemplares a receber, mas ninguém da Hardcore me contatou, como faço com isso? E tu é da equipe Hardcore? Com quem falar afinal de contas?

          André Fraga

          @andreparko

          andreparko@hotmail.com

  15. Edgard 26 de maio de 2016 / 21:58

    Que tristeza. Sou um desses quarentões que acompanha a revista desde que fiquei em pé em cima de uma prancha pela primeira vez nos anos 80. Essa revista marcou gerações.

  16. Paulo Bareta 26 de maio de 2016 / 22:56

    Obrigado a todos amigos que fiz na FLUIR,
    Obrigado a todos leitores
    Obrigado á todas fotos minhas nela publicadas
    Valeu amigos

  17. Anselmo Venansi " big dog " 26 de maio de 2016 / 23:52

    Foi com imensa tristeza que recebi essa notícia também!!
    Menrecordo como hoje o fui numa banca perto de casa e comprei a edição número 1 da Fluir !
    Além de leitor , tive a honra de ser colaborador da revista por mais de uma década e sinceramente me deu um aperto no peito ouvir essa triste notícia !

    Parabens a toda a equipe da Fluir que sempre fez dessa a melhor revista de surf do Brasil estando sempre entre as melhores do mundo !

    Em especial parabéns ao Claudjones , Adrian , Guarana , luciano , Fatima , Sebastian, e a todos que trabalharam na revista ! Voces fizeram parte marcante na história da minha vida !!

    Guardarei ainda com mais carinho a capa da revista fluir – edição 250 que cliquei o Bernardo Pigmeu na Cacimba do Padre !

    Ficara na memória as viagens clicando para fluir e os amigos que fiz nad minhas andanças pelo mundo do Surf !

    Como já dizia a lenda ” O Show não pode parar ”

    Aloha

    Anselmo Venansi “cachorrão”

  18. Pedro 27 de maio de 2016 / 10:48

    Bah, q tristeza não poder encontrar mais a Fluir nas bancas. Obrigado por esse gás durante todos esses anos. Tenho quase todas as edições desde 99, sou assinante, e realmente vou sentir falta. abç

  19. Francisco 27 de maio de 2016 / 16:49

    Agradeço a fluir também pela coletânea surf ataque, que pude conhecer muitas bandas de hardcore da Califórnia numa época que era muito mais difícil o acesso a esse tipo de material!

  20. Osvaldera 27 de maio de 2016 / 22:25

    Comecei a andar de skate por causa da revista VISUAL ESPORTIVO, me tornei amante do surf por conta dos textos que li nas colunas e matérias de surf trips e free surf da FLUIR, gostava muito das colunas do Bocão e Fred D’Orey, um texto meu foi publicado na edição 212 na parte “Cartas” da revista, momento triste, era muito legal aguardar a próxima edição, correr para as bancas de jornal e devorar a revista. Hoje em dia a informação é simultânea e está a um click e sem custo, ai fica difícil para a mídia impressa competir com tantas vantagens. Mas guardo minha coleção de revistas FLUIR com muito carinho, principalmente a Edição Especial do Gerry Lopes que foram meus Cz$35,00 mais bem investidos. Obrigado Fluir!

  21. Luiz Machado 30 de maio de 2016 / 18:06

    Uma pena esta noticia. Realmente foi um canal de inspiração para todo um grupo de surfistas, fotografos, etc. Desde criança ja colecionava e guardei algumas “montanhas” da revista.
    Tive o prazer de colaborar em diversas edições.
    Um grande abraço a todos que fizeram desta revista uma referencia mundial no mundo do surf e nos encontramos no outside!!!.
    Luiz Machado

  22. daniel silveira wasem 30 de maio de 2016 / 19:14

    obrigado fluir, por 32 anos de surf, obrigado a todos os colaboradores, foram sonhos realizados.

  23. Leo Pontes 31 de maio de 2016 / 19:13

    Pessoal, sou assinante da revista desde meus 15 anos e edicao 150 do Burle para ser mais exato e em mar,co deste ano fiz a renovacao por mais 2 anos e nada apareceu desde o mes de fevereiro. Questiono os Sr. quem devo recorrer e ou questionar. COM MUITA TRISTEZA PELA DECICOA TOMADA, POIS LEMBRO QUE A FLUIR AL’EM DE ME INCENTIVAR INCENTIVOU TBM MUITA GENTE CONFINADA NAS CADEIAS e outras belas historias deste tipo. Tomara quem tenham forca para reerguer o gigante adormecido. Acompanho o site waves mas nao com a mesma emocao da chegada da revista em minha casa.

  24. Leo Pontes 31 de maio de 2016 / 19:32

    Uma revista linda não poderia terminar desse jeito, saudade das reportagens independentes de viagens alucinantes do fred, posters lindos e cds enviados a qual são exibidos até hoje no meu cantinho do surf onde passo um tempo com amigos antes e depois de um belo dia de surf. Na minha humilde opinião, a revista deveria sim escutar mais os leitores “maiores interessados para o crescimento e prospecção da marca e não marcas querendo apenas ocupar a revista em sua totalidade tirando espaço de excelente conteudo e imagens como antigamente. Sem querer ser chato, continuo acreditando na reencarnação e se precisarem de mim, acabei de perder o emprego apos uma barca alucinante de Noronha e estou na luta. Triste fim. RIP!

  25. Reinaldo Junior 6 de junho de 2016 / 15:47

    Como ficarão os assinantes??? Minha assinatura iria até 2017!!!!

    Triste fim! Acompanho a revista desde 1989 (Capa branca com o Picuruta!), era molequinho e estudante e não tinha passe livre nos ônibus e pedia para entrar pela porta da frente para economizar a passagem e comprar a Fluir!!!!!

    Eterno defensor, porém, realmente, a revista quando começou a anunciar muito deixou a desejar, porém o que seria de qualquer negócio sem patrocínio???

    Se souberem de algo sobre as revistas que não recebemos neste ano e como ficará daqui pra frente, agradeço informar!

    R.I.P. minha amada Revista Fluir!!!!

  26. Evald Wolyn 7 de junho de 2016 / 00:18

    Crônica de uma morte anunciada: Para quem há 32 anos, esperava ansiosamente mês a mês a chegada da Revista Fluir em casa, a ausência da entrega da revista nos meses de Março e Abril foi um sinal mais do que claro de que algo estava muito errado. Na verdade, a mudança radical que a revista passou nas ultimas edições, supostamente com o intuito de trazer modernidade, já me parecia um tremendo tiro no pé, mas como leitor fiel e paciente, tinha esperanças que a revista reencontrasse o caminho para voltar a nos inspirar e fazer sonhar acordado com as ondas perfeitas que estampavam suas páginas. Culpar a crise e a internet é postura de quem não quer assumir a responsabilidade por seus erros.
    Com todo respeito, a Hardcore é uma revista razoavel, mas nunca esteve à altura do Fluir…. tá dificil de engolir esse final !

  27. Reinaldo Junior 7 de junho de 2016 / 12:16

    Boa Ewald!!!

  28. Leonardo 7 de junho de 2016 / 19:27

    Muito triste,eu sou leitor da FLUIR desde 1987,minha primeira assinatura foi nos anos noventa,eu já estava na minha quarta assinatura,más fazer oquê,espero que a FLUIR volte algum dia,(que seja logo).

  29. day coelho 7 de junho de 2016 / 19:55

    Se eles ja sabiam que iria acabar pq renovaram a minha assinatura em abril me fizeram comecar a pagar os boletos.Cai no conto….e quem vai devolver o que ja paguei…nenhum telefone pra contato…cade o respeito pelo assinante…

  30. Ikhnaton Ramses 15 de junho de 2016 / 05:48

    Os Assinantes . Como ficam ?? Nenhum canal de atendimento disponibilizado para contato ,simplesmente apagaram tudo e sumiram , não deram ao menos uma satisfação , e nem é pelo dinheiro em si , mas pelo respeito aos clientes assinei por dois anos e recebi uma revista apenas ,lamentável. Vai Brasil!

  31. germano de almeida 17 de junho de 2016 / 00:40

    Caros amigos a fluir fez parte da minha ida para o mar colaborou com meu modo de vida saudavel seria possivel nos assinantes fazer parte das açoes que estao perdidas e dar uma nova vida a revista FLUIR se cada um q se diz verdadeiramente triste como eu estou qual seria o valor para cada um seria possivel isto se tornar realidade

  32. tiago 17 de junho de 2016 / 18:31

    fizeram promoções de assinatura já sabendo que a revista fecharia, não há nenhum linha de comunicação, pessoas desonestas cujo nome deve figurar entre os corruptos e ladrões que acabam com o Brasil.

  33. celso 22 de junho de 2016 / 14:46

    Também sou assinante e fiquei no “pincel”!
    Os canais de comunicação da TW Editora saíram do ar e o telefone não atende.
    Procon neles!

  34. Alan 23 de junho de 2016 / 16:07

    Também sou assinante da revista a muitos anos e ainda tenho mais de 1 ano de assinatura da revista pago. Que desrespeito com o assinante, não tiveram nem a capacidade de nos informar que a revista seria descontinuada. Claudjones, já descobriu alguma forma de nos reembolsar? Pois eu e muitos outros leitores fomos prejudicados. Será esse o legado que você deixará para os amantes do surf? Ser lembrado como o cara que deu o golpe nos assinantes da Revista Fluir depois de mais de 30 anos no mercado. Pense bem e nos ache uma solução.

  35. André Sayão 26 de junho de 2016 / 21:15

    Sabe, tem vezes que penso que somos reféns dos áureos anos 80, que a cada ano que passa não voltará mais, e as coisas bacanas formadas a partir do romantismo sendo apagadas, e nós órfãos dela!

  36. Edilson Ferreira da Silva (G_Art 2S13 S2) 28 de junho de 2016 / 20:48

    tenho 52 anos , comecei a surfar aos 13 anos em mongagua litoral sul de são paulo .
    acompanhei toda a trajetória dessa maravilhosa revista e fico muito triste com o fim

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